Quando se ouve falar sobre a Torre de Babel, muitos ainda podem ter a fantasia de que aqueles homens queriam construir uma torre que chegasse até os céus. Alguns vão além, dizem que eles queriam chegar até o trono de Deus.
Essa história, assim meio distorcida, se perpetua porque apenas repetimos o que ouvimos, mas não lemos ou conferimos o texto.
Aqueles homens, ainda apavorados com o dilúvio, só queriam construir um obelisco enorme a fim de não se dispersarem para que, fossem aonde fossem, sempre pudessem retornar àquele local. Assim, unidos, seriam um povo forte.
É mais ou menos essa ideia, simples e sem fantasia, que está relatada em Gênesis: “eia, façamos uma torre muito alta, para que nunca sejamos espalhados por toda a terra”.
É fácil aceitar isso, pois ao ler a passagem qualquer um tem que entender: não está escrito que eles queriam chegar ao céu, ao trono de Deus, apenas que eles não queriam ser espalhados pela terra.
Da mesma maneira, não está escrito que o pecado de Sodoma e Gomorra era a homossexualidade. Ao contrário, não há indício algum de que aqueles homens eram homossexuais ou simpatizantes. Na verdade, lendo a passagem, só podemos concluir que aqueles homens eram maus, tão maldosos a ponto de querer humilhar os estrangeiros, estuprando-os publicamente.
E podemos ter certeza disso, de que os cidadãos sodomitas não queriam fazer amor, mas queriam fazer mal, pois eles mesmos dizem a Ló: “Ora, você sendo estrangeiro quer ser nosso juiz? Então faremos mais mal a você do que aos seus convidados!”.
A intenção dos sodomitas, claramente, era a de fazer mal, em oposição a qualquer forma de fazer amor ou de agir com hospitalidade.
Ora, ainda assim alguém pode dizer: não está escrito que era um estupro que aqueles homens queriam fazer! Mas, convenhamos, sexo à força é estupro! E nem os anjos e, tão pouco, as filhas de Ló, deveriam ter desejado aquele sexo “proposto” pelos sodomitas, e que seria feito com todos os homens da cidade, jovens e velhos.
Este é outro fato descrito!
Veja bem, a passagem diz que todos os homens da cidade, de todos os bairros, desde o moço até o velho, desceram ali, à casa de Ló, para ter relações com aqueles homens. Isso não se parece com homossexualidade. É impossível que todos os homens, jovens e velhos, de uma comunidade inteira, se apaixonassem ao ponto de desejarem o carinho daqueles estrangeiros e, de comum acordo, por um amor coletivo, decidirem ter relações, todos, com aqueles estrangeiros, uns após os outros.
Isso não tem a ver com homossexualidade. Isso é perversidade, isso é malignidade. Isso é o desejo de humilhar o diferente. O desejo de envergonhar o fraco, e de exterminar cruelmente as minorias. Isso é ser sodomita: desejar humilhar e maltratar, em vez de tratar com cordialidade e hospitalidade. E mais isto: o desejo de rebaixar e violentar o mais fraco.
A relação sexual que aqueles sodomitas queriam praticar não tinha nada a ver com qualquer tipo de amor, nem mesmo tinha a ver com a perversão e promiscuidade que se nota no meio homossexual da atualidade (pois hoje, por mais libertinagem que haja nessa homossexualidade pervertida de muitos, assim como há na heterossexualidade, as partes concordam e se desejam mutuamente, ainda que apenas por um momento).
Aquilo que os sodomitas iriam praticar, se Deus não intervisse, era uma violência física, sexual, emocional e simbólica, pública e coletivamente. Isso não poderia ser chamado nem de estupro, pois minimizaria o que aqueles cidadãos sodomitas fariam: dois homens que seriam violados e violentados por todos os homens de uma comunidade, desde os jovens até os velhos e, caso ainda estivessem vivos, depois dessas “relações” seriam mortos, por certo. E tudo isto apenas pelo fato de eles serem diferentes.
Isso é ser sodomita: violentar o indefeso, o marginalizado, o diferente e o oprimido. Violência que pode ser verbal, física, emocional, sexual, simbólica e outras tantas que a crueldade humana possa imaginar.
É por isso que é muito verdade o que dizem: sodomita não pode, jamais, entrar no reino dos céus, porque ser sodomita é ser absolutamente contrário a qualquer sentimento de paz, de amor, de união e de afeição. E Cristo, aquele amado Cristo que foi revelado em Jesus, tem esse mistério consigo: de tornar a reunir todas as coisas, desde as que estão nos céus, como as que estão na terra.
Se Cristo carrega esse ministério, de tornar a unir, qualquer coisa que trabalhe contrariamente a isso não pode ter entrada no céu. É por isso que o sentimento e ações de um sodomita são contrários ao reino de Deus. Todo tipo de violência é contrária ao reino de Deus, e aqueles que a praticam, jamais podem ter permanecente nele a Vida.
Convertemo-nos das nossas violências contra o próximo, amando-nos uns aos outros, não como nos amamos, muito mais! Amemo-nos como Cristo nos amou!
Tags: CCB; gay; homossexual; homoafetivo; cristão; crente; intersexual, LGBT; LGBTIA;
Como muitos, induzem aos neófitos, crerem que a destruição de Sodoma foi pelas práticas sexuais e enfatizam e não fazem uma exegese confrontando textos, analisando sem preconceito, sem pre julgamentos para testificar as suas convicções.Como a maioria leiga são ouvintes nos templos religiosos e não gostam de ler e petgpergu a própria Escrituras o que ela realmente quer nos dizer, segue aí o texto para a vossas análise:prosperidade e tranquilidade (Ezequiel 16:49)
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Este comentário foi removido pelo autor.
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Olá, Egidio! Não entendi bem seu comentário. Pareceu-me uma crítica aos que ensinam que Sodoma e Gomorra foram destruídas pelos pecados sexuais. No texto, tentei desconstruir essa ideia tentando mostrar, por exemplo, a violência do ato. Não sei se foi isso que entendeu do texto do blog. Abraço…
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Só uma correção aqui meu irmão… o irmão escreveu Jó, não foi Jó que recebeu a visita dos anjos que os Sodomitas queriam estuprar, mas foi Ló.
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Tem razão! Eu sempre troco Ló por Jó rs
Arrumei no texto.
Deus abençoe!
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